ADEUS, JAMAIS!

Enfim, chegamos ao final de mais um capítulo!
 
Esta é a última postagem do ano de 2015, confesso que não foi um ano fácil, tivemos muitas lutas, altos e baixos, porém, com toda força e coragem, conseguimos vencer esses obstáculos e alcançar a vitória. Espero, com toda a certeza, que 2016 seja duas vezes melhor que o ano que se passa, muitas novidades estão chegando e conto com você para estar junto comigo mais uma vez.
 
Deixo para vocês esta música do filme "O Expresso Polar" que se chama Believe. Uma linda canção para noite de natal, para refletir sobre o poder de acreditar que todos nós temos.
 
Um forte Abraço, nos vemos em breve.
 
Carlos Alexandre do Nascimento
Coordenador Geral
 


MENSAGEM DE NATAL!



O PROCESSO DO BRINCAR NA DIVERSIDADE

 
Brincar é mais do que um simples momento de diversão, é uma filosofia de vida. É o momento de deixar de lado as diferenças e formalidades, exercitar a criatividade e deixar as coisas fluírem. Não é a toa, que o direito à liberdade de brincar e divertir -se estão previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente, que, além da liberdade, também ressalta a importância do respeito e dignidade no processo de desenvolvimento de cada pessoa. É a maneira lúdica de relacionar-se com o mundo e com os outros que permite às pessoas aprender e ensinar as diversas formas de enxergar o mundo. O brincar não tem idade, não tem fronteiras e nem espaço para preconceito e discriminação. Os brinquedos e as brincadeiras devem ser universais, inclusivos e sempre permitir a participação de quem quiser brincar ou quiser ajudar na brincadeira. Não existe receita para que uma brincadeira seja inclusiva, para que se enquadre em todas as situações. No entanto, algumas premissas são básicas para garantir a diversão de todos. As principais são:
 
• Respeitar o tempo de cada um;
• Respeitar o conhecimento de cada pessoa;
• Combinar com os participantes a melhor forma de tornar a brincadeira inclusiva;
• E, por fim, tentar proporcionar a mesma oportunidade de experiência para todos os participantes.
 
Lidar com pessoas com deficiência, crianças ou adultas, ainda r epresenta um enorme desafio para grande parte das pessoas. Isso ocorre por motivos como: o receio de não saberem como agir, o desconhecimento de como tornar as atividades acessíveis, ou ainda pela falta de vontade de buscar soluções que trarão benefícios para todos.
 
O conceito de deficiência já passou por diversas definições para manter-se de acordo com a forma de pensar mais atual da sociedade. É um conceito em plena evolução e que, hoje, tem como principal documento a Convenção dos Direitos das Pessoas com Deficiência da ONU, homologada pela Assembleia das Nações Unidas em 2006, que define pessoas com deficiência como: “pessoas que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdades de condições com as demais pessoas.”
 
Esse documento representa enorme conquista para o segmento e inovou por trazer e estimular o protagonismo, a autodeterminação e a participação das pessoas com deficiência. O foco é a participação social. No entanto, mesmo diante dos avanços, ainda há muito o que fazer. A grande transformação só será realmente possível com as pequenas ações de cada pessoa. O processo inclusivo começa no berço, no convívio diário, nas rotinas do dia a dia e nas brincadeiras. Os ambientes acessíveis, por exemplo, tornam a brincadeira mais abrangente, pois, ao garantirem acesso, participação e entendimento, por meio da acessibilidade, as brincadeiras passam a ser para todos.
 
A organização das atividades deve apontar maneiras para possibilitar esse acesso a todas às pessoas, respeitando as necessidades de cada um, ao invés de apenas questionar se seria possível às pessoas com comprometimento físico, sensorial ou cognitivo participar. Com uma simples mudança de atitude, sem segregação, é possível garantir diversão para pessoas com e sem deficiência.
 
E, com certeza, a experiência é transformadora. Com pequenas mudanças é possível perceber que não aproveitar experiências e não respeitar os desejos de pessoas com deficiência auditiva, visual, intelectual, física, múltipla, surdocegueira, autismo, transtorno mental, entre outras, representa um enorme desperdício da oportunidade de expandir horizontes e aprender com a diversidade.
 
A partir da incorporação de valores de acessibilidade, inclusão e respeito à diversidade e do estabelecimento de premissas como equidade e autodeterminação, o desenvolvimento de propostas inclusivas aos poucos se torna automático e natural. Por fim, vale destacar neste processo de transformação de cultura que com bom senso, flexibilidade e boa vontade, qualquer brincadeira pode ser inclusiva. Além disso, como em todos os momentos da vida, o respeito à diversidade deve ser condição básica de toda brincadeira.

NINA SIMONE (MISS SIMONE)

Ela cantava e encantava seu público. Viveu uma vida de fortes emoções. Uma mulher extraordinária.



CAROLINA MARIA DE JESUS

Uma escritora decidida a mudar a realidade que vivia.
 

Carolina Maria de Jesus (Sacramento MG ca.1914 - São Paulo SP 1977). Autora de diários e romance e também poeta. De família pobre, composta por mais sete irmãos, trabalha desde a infância. Sua escolaridade se resume aos dois anos que frequenta o Colégio Allan Kardec, provavelmente em 1923 e 1924. Neste ano, muda-se com a família para uma fazenda em Lageado, Minas Gerais, onde trabalham como lavradores. Retorna a Sacramento, em 1927, e, por causa das dificuldades econômicas, migra para Franca, São Paulo, em 1930, passando o primeiro ano na fazenda Santa Cruz e, depois, na cidade, onde trabalha como ajudante na Santa Casa de Franca, auxiliar de cozinha e doméstica. Com a morte da mãe em 1937, vai para São Paulo em busca de melhores condições de vida. De 1948 a 1961, reside na favela Canindé, sobrevivendo como catadora de papel e ferro velho.

Em 1958, o jornalista Audálio Dantas, numa reportagem sobre a inauguração de um playground no Canindé, conhece Carolina e se interessa pelos seus 35 cadernos de anotações em forma de diário, e publica um artigo na Folha da Noite. Em 1959, trabalhando na revista O Cruzeiro, o jornalista divulga trechos dos relatos escritos pela autora e, posteriormente, empenha-se na publicação que reúne esses relatos, Quarto de Despejo: Diário de uma Favelada, lançado em 1960, com notável sucesso editorial. Carolina muda-se para uma casa que consegue comprar no bairro de Santana e mantém o diário com registros do que lhe acontece ali, depois editados em Casa de Alvenaria: Diário de uma Ex-favelada, em 1961. Em 1963, publica Pedaços da Fome, seu único romance, que tem pouca repercussão. Em função dos contínuos desentendimentos com seus editores, bem como das dificuldades enfrentadas para manter-se em evidência e adaptar-se à vida no bairro de classe média, muda-se para um sítio no bairro de Parelheiros, São Paulo, em 1969, onde é praticamente esquecida pelo mercado editorial, apesar de algumas tentativas de voltar à cena literária.
 
Após sua morte, são editadas obras escritas entre 1963 a 1977, das quais a mais significativa é Diário de Bitita, com suas memórias de infância e juventude, inicialmente lançado na França.
 
Fonte:

LANÇAMENTOS NOVEMBRO/2015 - EDITORA DRACO

Vamos conhecer essas duas e incríveis histórias de tirar o fôlego que a Editora Draco está lançando no mês de Novembro. Acesse o site: www.editoradraco.com.br
 
 
 
 
Enquanto perambula pelas tediosas planícies do fim do mundo, a jovem barda Rita busca inspiração para compor a balada épica definitiva. E seus desejos são atendidos na forma de quatro misteriosos guerreiros que caem do céu com uma missão: encontrar a misteriosa Argos, passar pelo seu temível guardião e recuperar o único artefato que pode salvar a vida do Rei! Argos – um fim do mundo muito louco é uma história criada pela dupla Leo Martinelli e Raphael Salimena (Bela Lugosi is Dead e St. Bastard), com uma arte ricamente colorida e imaginativa. Mais do que uma divertida busca que lembra as aventuras de RPG e videogames, essa é uma jornada que desbrava um lindo futuro distópico rodeada por ecos do passado. Venha buscar tesouros tão malucos que farão sua cabeça explodir!
 
 
Valkíria é uma guerreira que vive em uma terra onde a brutalidade é a única certeza no dia a dia de humanos e criaturas que a habitam. Junto ao seu fiel companheiro Rama, ela vai encarar diversos desafios, como encontrar a famosa fonte da juventude, enfrentar uma horda de zumbis famintos e destruir os planos de um grupo de terríveis mercadores de escravas. Este é o primeiro álbum que reúne histórias da saga dessa lendária aventureira. Criada por Alex Mir e Alex Genaro, Valkíria é uma jungle girl que homenageia personagens que inspiraram gerações de leitores de quadrinhos. Tendo surgido em diversas publicações independentes, incluindo uma história na antologia Imaginários em Quadrinhos v. 1, é agora uma webcomic periódica no site Petisco. Em Valkíria – A Fonte de Juventude, siga a trilha dessa linda garota e desvende os mistérios e perigos dessa terra selvagem!

UM OLHAR PARA A INOVAÇÃO - PARTE II: A LOUSA DIGITAL


A lousa digital vem ganhando espaço nas escolas. Como toda tecnologia, a tendência é ter o seu uso ampliado com o tempo. As instituições de ensino vêm aprendendo com a abrangência e rapidez do acesso à informação e produção do conhecimento. Ao conhecer melhor os meios e as tecnologias utilizadas pelos alunos, torna-se mais fácil orientá-los quanto a sua utilização, para que possam se beneficiar dos recursos oferecidos. Importante, também, antecipar e entender como funciona e, assim, fazer da sua aula uma experiência muito mais rica e envolvente.
 
Para isso, é importante estar sempre se atualizando e revendo seus procedimentos didáticos. Hoje, com diferentes fontes de informação e linguagem facilmente acessíveis aos jovens, é preciso saber se colocar não como o detentor do saber, mas como um parceiro, um pedagogo, que orienta o aluno diante das múltiplas possibilidades e formas de se alcançar o conhecimento e de se relacionar com ele.
 
Apesar de ser uma potente ferramenta didática audiovisual, a lousa pode servir como um simples quadro-negro, quando se quer apenas escrever. Mas é difícil usá-la apenas com este objetivo, diante de tantas possibilidades. É possível iniciar um aplicativo com um toque, projetar vídeos, áudio e imagens, além de outros recursos peculiares a cada modelo. Certo é que a tecnologia auxilia na criação de novas metodologias de ensino e pode ser uma grande aliada para garantir a atenção dos alunos dentro da sala de aula.
 
A interatividade que a lousa proporciona faz diferença, para professores e alunos. Com uma aula mais dinâmica fica fácil reter a atenção da turma. Melhor ainda quando os próprios estudantes vão até o painel e participam de forma ativa das atividades. Para isso, pode-se aproveitar a enorme quantidade de informações disponíveis na internet ou em um computador próprio direto para a tela. Com esses recursos, o professor pode trabalhar suas aulas de forma que o aluno seja protagonista do seu conhecimento e, ao final, produza materiais decorrentes de sua aprendizagem.
 
Nada do que é feito na lousa digital se perde, pois o professor pode salvar a aula etapa por etapa, a cada contribuição sua ou dos alunos, e ainda compartilhá-la com eles por e-mail. Pode, também, preparar apresentações em programas comuns de computador, como PowerPoint, por exemplo, e complementar com links de sites. Durante a aula, é possível, enquanto apresenta o conteúdo programado, navegar na internet. Percebe-se que, dependendo da disciplina e com um pouco de criatividade, é possível dinamizar – e porque não, revolucionar – o formato de uma aula.

PAIXÃO DE LER 2015 - VIVA A CARIOQUICE

 
 

A Paixão de Ler é o projeto mais duradouro da SMC-RJ e tem conquistado muitas adesões. Este ano abordará a temática VIVA A CARIOQUICE! cuja proposta pretende homenagear a cidade, seus escritores e poetas , nascidos ou adotados. Cinco linhas de trabalho foram traçadas:

-Rio 450 anos,
-Narrativas da cidade,
-Saraus e sua poética maravilhosa,
-A mulher: musa e escritora
-O samba e seu enredo.
 
A literatura carioca é plural e se entrelaça com a história do país. O Rio de Janeiro é uma cidade que inspirou e inspira escritores e poetas. Muitas vezes foi ou é mais que cenário para essas narrativas, assumindo o papel de personagem e, em outras, o próprio narrador.
 

PERÍODO:
06 à 12 de Novembro
 
LOCAL:
Em toda a cidade do Rio de Janeiro
 

A ORTOGRAFIA NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO


A leitura e a escrita têm grande importância na prática social e cultural. Por isso, o professor na fase de alfabetização deve auxiliar os alunos nos conflitos ortográficos para que eles não precisem enfrentar, mais tarde, dificuldades no uso da ortografia. Nesse processo de apropriação, é comum encontrar uma sucessão de erros, como por exemplo:
 
caxoro / caza / prasa / palhaso
 
Para ajudar os alunos a superarem esses desvios, você, professor, precisa contextualizar o ensino da ortografia. Um bom começo é nunca perder a oportunidade de atuar como um mediador sempre instigando o aluno a pensar sobre formas e hipóteses para suas dúvidas. Para que seus alunos compreendam as dificuldade, é preciso ensinar através de estratégias didático-pedagógicas. Uma dessas estratégias didático-pedagógicas é, antes de realizar qualquer intervenção, identificar o porquê do erro cometido. É importante:
 
  • Analisar se o aluno tem consciência de que errou.
  • Tentar entender por que o aluno escreveu daquela forma. Qual foi a sua lógica no processo de escrita? Pode ser, inclusive, que o aluno expresse sua dúvida no momento da escrita. Dessa forma, ele já demonstra ter consciência de que existem formas diferentes na representação da palavra. Por isso, incentive o aluno a explicitar suas dúvidas.
  • Realizar intervenções produtivas que expliquem o porquê do erro.
  •  
Para facilitar a compreensão dessas dificuldade, é preciso que os alunos vivenciem diversas oportunidades de escrita de textos, de leitura e produção de textos coletivos para que os alunos sejam capazes de reconhecer a ortografia aos poucos. Não se esqueça, professor, de que o processo de intervenção não deve inibir o aluno em sua produção.

Uma das estratégias didáticas pedagógicas é ensinar o aluno a ser revisor do seu próprio texto. Para isso, você, professor, poderá propor para a sala uma atividade coletiva. Dessa forma você deixa de assumir um papel de “corretor” e passa a interagir com o grupo de modo colaborativo. Isso permite que a criança entenda a importância da escrita e passe a prestar mais atenção, pois seu texto precisa ser compreendido por outras pessoas.

Para isso, incentive seus alunos a realizar produções textuais significativas e que possam ser úteis para um todo. Assim, se empenharão em escrever textos claros e sem erros para todos os leitores. Quando você propõe atividades significativas e mostra a importância delas, os alunos levam a sério o objetivo e mudam sua postura no processo de ensino-aprendizagem. Por exemplo, você poderá desenvolver uma proposta didática no qual os alunos escrevam as regras de participação, exponham suas opiniões e pensamentos. Outra proposta interessante seria elaborar um jornal para a escola. Para isso, comece estimulando os alunos a criar um nome para o jornal. Depois disso, poderão se organizar em grupos e cada grupo ficará responsável por uma seção do jornal. É preciso definir inicialmente o objetivo de cada seção, o que pretendem comunicar e informar aos leitores do jornal. Faça pesquisas sobre as principais informações importantes para aquele mês, por exemplo, mês de plantões de dúvidas, participação na feira cultural, novos livros na biblioteca, novas atividades esportivas nas aulas de Ed. Física etc. Sempre que necessário auxilie os alunos no momento da escrita e faça as revisões de forma coletiva.

DIÁLOGOS COM A GESTÃO ESCOLAR - PARTE 1


O contexto escolar e o conceito de currículo

Conforme Moreira e Silva (1997, p. 28), “o currículo é um terreno de produção e de política cultural, no qual os materiais existentes funcionam como matéria prima de criação e recriação e, sobretudo, de contestação e transgressão”. O currículo escolar tem ação direta ou indireta na formação e desenvolvimento do aluno. Assim, é fácil perceber que a ideologia, cultura e poder nele configurados são determinantes no resultado educacional que se produzirá.

É viável destacar que o currículo constitui o elemento central do projeto pedagógico, ele viabiliza o processo de ensino aprendizagem. Contribuindo com esta análise Sacristán (1999, p. 61) afirma que

"O currículo é a ligação entre a cultura e a sociedade exterior à escola e à educação; entre o conhecimento e cultura herdados e a a aprendizagem dos alunos; entre a teoria (ideias, suposições e aspirações) e a prática possível, dadas determinadas condições".

O Currículo Formal refere-se ao currículo estabelecido pelos sistemas de ensino, é expresso em diretrizes curriculares, objetivos e conteúdos das áreas ou disciplina de estudo. Este é o que traz prescrita institucionalmente os conjuntos de diretrizes como os Parâmetros Curriculares Nacionais.

O Currículo Real é o currículo que acontece dentro da sala de aula com professores e alunos a cada dia em decorrência de um projeto pedagógico e dos planos de ensino. O Currículo Real é o currículo que acontece dentro da sala de aula com professores e alunos a cada dia em decorrência de um projeto pedagógico e dos planos de ensino.
 
O Currículo Oculto é o termo usado para denominar as influências que afetam a aprendizagem dos alunos e o trabalho dos professores. O currículo oculto representa tudo o que os alunos aprendem diariamente em meio às várias práticas, atitudes, compor tamentos, gestos, percepções, que vigoram no meio social e escolar. O currículo está oculto por que ele não aparece no planejamento do professor (MOREIRA; SILVA,1997).
 
Assim, o currículo não é um elemento neutro de transmissão do conhecimento social. Ele está imbricado em relações de poder e é expressão do equilíbrio de interesses e forças que atuam no sistema educativo em um dado momento, tendo em seu conteúdo e formas, a opção historicamente configurada de um determinado meio cultural, social, político e econômico.

IDEIAS E CAMINHOS


 
EM BREVE...

UM PASSO PARA A ETERNIDADE

Estive assistindo a este episódio do Conexão Repórter e, achei interesante compartilhar com todos. A única coisa que me deixou triste, foi ver que este exemplo de mãe, já estava conformada que iria falecer. Sabia, que a qualquer momento, a doença iria levá-la. Mesmo assim, com um sorriso no rosto, sempre contente, aproveitou até o seu último segundo.





 

O TRABALHO COM LENDAS AFRICANAS - PARTE 1

Lendas são narrativas fantasiosas transmitidas pela tradição oral através dos tempos. Na maioria das vezes, surgem a partir de fatos verdadeiros que procuram explicar fenômenos não entendidos pelo homem. Ou seja, explicar pela imaginação, de forma misteriosa, aquilo que não se consegue pela razão. As personagens das lendas nem sempre são seres humanos, existem elementos da flora e da fauna, seres mágicos, monstros, pessoas e seres fantásticos. A característica da lenda é ser oral. Não se conhece autor dessas narrativas: é cultura popular, daí a razão por que há tantas versões numa mesma história contada em regiões diferentes. No Brasil, de norte a sul, há uma fertilidade de lendas, cada qual com sua tônica regional.
 
  • Explicação sobre a história que conhecerão a seguir e uma lenda (indígena ou africana) e que as lendas são histórias que explicam fenômenos da natureza de forma criativa que nos mostram uma visão muito peculiar da cultura de determinado povo;
  • Conversação sobre o tema, perguntando aos estudantes que tipo de lendas eles conhecem em nossa sociedade ou em outras.
  • Investigação sobre o modo de vida desses povos (ao conversar com os alunos sobre as diferenças culturais, você desperta a percepção da alteridade, o reconhecimento da identidade do outro);
  • Apresentação, através de leitura, da lenda (destaque as referências aos elementos da natureza);
  • Realização do reconto da narração (individualmente, em grupo);
  • Realização em grupo de uma atividade artística para representar a narração;
  • Produção de desenhos que representem a lenda;
  • Organização de uma exposição;
  • Execução de reescrita coletiva (o professor é o escriba) à proporção que os alunos estiverem fazendo o reconto;
  • Realização de reescrita em dupla;
  • Revisão da reescrita pelo professor;
  • Proposição de alternância de papéis (em dupla um aluno escreve enquanto o outro dita);
  • Revisão da reescrita pelos alunos;
  • Execução de reescrita individual.

FELIZ DIA DO PROFESSOR

"A mente que se abre a uma nova idéia jamais voltará ao seu tamanho original" Albert Einstein
 


AO MESTRE COM CARINHO



"Quem é este teimoso
otimista que confia no aluno,
que acredita no amanhã,
que espera sempre pelo sonho?
 
Quem é este estranho personagem?
Se ignorar a resposta,
busque-a no espelho,
prezado professor..."
 
Celso Antunes
 
 

CASTELO RÁ TIM BUM - A EXPOSIÇÃO

 
 
 
Castelo Rá-Tim-Bum – A exposição é um verdadeiro tributo ao saudoso programa da TV Cultura, tido como uma das melhores criações audiovisuais da história da televisão brasileira. O passeio, agora oferecido ao público carioca de forma gratuita pelo CCBB, foi concebido pelo Museu da Imagem e do Som (MIS) de São Paulo, com apoio da TV Cultura/Fundação Padre Anchieta. Na capital paulista, reuniu cerca de 400 mil visitantes.
 
Entrando no castelo os visitantes têm a oportunidade de conferir mais de 21 setores, incluindo 12 cenários recriados de forma fiel ao programa como a Biblioteca, Laboratório de Tíbio e Perônio, Sala de Música e da Lareira, Cozinha, Quarto da Morgana, Ninho dos Passarinhos e Lustre do Castelo. Nestas salas, os visitantes veem de perto peças do acervo da TV Cultura, recuperadas e restauradas especialmente para a exposição, como objetos de cena, maquetes, croquis e figurinos, além de bonecos originais dos personagens Gato Pintado, monstro Mau e réplicas da cobra Celeste e botas Tap e Flap.
 

Confira você também:
 
Local:
Centro Cultural Banco do Brasil
Rua Primeiro de Março - Centro - Rio de Janeiro
CEP: 20010-000 / Rio de Janeiro (RJ)(21) 3808-2020

Funcionamento:
De quarta a segunda, das 9h às 21h.

Período da Exposição
De 12/10 à 11/01

MENSAGEM DA CRIANÇA



Dizes que sou o futuro.
Não me desampares o presente.
Dizes que sou a esperança da paz.
Não me induzas à guerra.
Dizes que sou a promessa do bem.
Não me confies ao mal.
Dizes que sou a luz dos teus olhos.
Não me abandones às trevas.
Não espero somente o teu pão.
Dá-me luz e entendimento.
Não desejo tão só a festa de teu carinho.
Suplico-te amor com que me eduques.
Não te rogo apenas brinquedos.
Peço-te bons exemplos e boas palavras.
Não sou simples ornamento de teu caminho.
Sou alguém que bate à porta em nome de Deus.
Ensina-me o trabalho e a humildade, o devotamento e o perdão.
Compadece-te de mim e orienta-me para o que seja bom e justo...
Ajuda-me hoje para que amanhã eu não te faça chorar.

ABRAÇO COMPLETO À INFÂNCIA

Dia 12 comemoramos o dia das crianças! Uma data especial para lembrar de como éramos felizes e não sabíamos.

 
RECORDO AINDA
Mário Quintana

 Recordo ainda... e nada mais me importa...
Aqueles dias de uma luz tão mansa
Que me deixavam, sempre, de lembrança,
Algum brinquedo novo à minha porta...

Mas veio um vento de Desesperança
Soprando cinzas pela noite morta!
E eu pendurei na galharia torta
Todos os meus brinquedos de criança...

Estrada afora após segui... Mas, aí,
Embora idade e senso eu aparente
Não vos iludais o velho que aqui vai:

Eu quero os meus brinquedos novamente!
Sou um pobre menino... acreditai!...
Que envelheceu, um dia, de repente!...
 

___________________************___________________
 
Ivaz Cruz - O artista da infância
 
 

PRÊMIO TOP BLOG

Olá leitores do blog,

Venho aqui pedir a colaboração de vocês para votar no prêmio TOP BLOG. Estamos participando e queremos o seu voto! Ajude-nos a continuar nesses cinco anos de estrada!


Basta clicar na imagem abaixo e você será direcionado para a plataforma de votação.


VEM CHEGANDO A MARATONA DE HISTÓRIAS - 2015

Desde 2009, a Maratona é realizada na Semana Nacional da Leitura, instituída pelo Governo Federal através da Lei n°11.899 de 08/01/09 (em anexo), sendo sempre em torno do dia 12 de outubro, quando se comemora o Dia Nacional da Leitura.
 

Os principais objetivos da Maratona de Histórias são:
  • Reconhecer a importância do livro como objeto cultural, da leitura como prática social e do texto literário como ingrediente fundamental para a formação geral de crianças, jovens e adultos;
  • Valorizar as ações promovidas pelas/nas Salas de Leitura, dando visibilidade ao trabalho desenvolvido;
  • Divulgar o acervo existente em cada unidade, facilitando o acesso dos leitores aos títulos de literatura, nos diferentes suportes disponíveis.

Podem ser feitas como atividades:
  • Rodas de leitura; rodas de conversas literárias; tertúlias literárias; contação de histórias; troca-troca de livros; encontros com autores; exposições de textos produzidos por alunos, pais, professores, bibliotecários e funcionários; saraus lítero-musicais; gincanas literárias; panfletagem poética, dentre outras possibilidades.
 

Todas as atividades devem ser planejadas de acordo com a realidade de cada contexto, considerando seus limites e possibilidades, envolvendo toda a comunidade escolar. O mais importante na Maratona é envolver o maior número de pessoas! Disseminar a leitura precisa ser uma oportunidade única para formar leitores de diferentes gêneros.
 
#BoaLeitura
 

BENVINDA EDITORA DRACO

Estaremos durante um ano em parceira com a Editora Draco. Colocaremos sempre para os leitores a suas novidades e lançamentos, além de, formas de trabalho na sala de aula voltados a prática literária com seus livros.

BREVE HISTÓRICO

A Editora Draco quer fazer conhecido esse imaginário brasileiro, tão nosso e único, mesmo influenciado por obras estrangeiras que chegam através de livros e outros meios. Queremos publicar autores brasileiros, aliando design, ilustrações e tudo o que for possível para melhorar nossos produtos. Que nossos leitores sejam atraídos pela beleza, mas nunca deixem de se maravilhar com as histórias e personagens que nossos livros trazem. Que os autores brasileiros possam compartilhar seus tesouros e nós, amantes de livros e literatura fantástica, possamos ajudá-los a chegar aos leitores, abrindo portões e vencendo armadilhas, criando imagens e histórias que possam ser contadas por muitos anos. O dragão despertou e convida a todos para desfrutar desse tesouro.


Pode seguir:


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Pode acessar agora:

XVII BIENAL DO LIVRO RIO

03 À 13 DE SETEMBRO
RioCentro - Av. Salvador Allende, 6.555 Barra da Tijuca
Rio de Janeiro - RJ 22780-160 - Brasil



Olá queridos,

Então, está chegando a tão esperada XVII Bienal Internacional do Livro Rio, um evento muito aguardado por todos e que é também uma oportunidade única de "respirar" leitura e o conhecimento em diferentes formas.

Além dos expositores cadastrados na Bienal, haverá também uma programação cultural própria do evento (encontro com autores, palestras, rodas de debate etc) onde você é o principal convidado. Para participar, retirar uma senha com uma hora de antecedência no local onde será realizado, por exemplo, o super consagrado Café Literário e o Conexão Jovem. Para saber quem serão os autores em cada espaço, consulta a programação aqui.

Para tal evento, é necessário que você programe-se com antecedência e tenha em mente aquilo que queira comprar. A bienal é só para quem tem ânimo e muita vontade de ler! Para saber quais são e onde estarão todos os expositores consulte aqui.

Este ano o país homenageado será a Argentina. Onde haverá um stand de 400m² onde serão exibidos diversos aspectos destacados da identidade do nosso país.

Não se esqueça de levar sempre com você fruta e água. Roupas leves também são importantes, para movimentar-se a todo momento.

Tudo pronto? Nos vemos lá!!!! Boa bienal para todos!

#EUAMOLER    #BIENALRIO

UM OLHAR PARA A INOVAÇÃO - PARTE I: FLIPPED CLASSROOM (SALA DE AULA INVERTIDA)



Uma nova proposta focada na busca por um processo pedagógico mais qualitativo, onde os alunos passem de sujeitos passivos a sujeitos ativos, nascia assim A sala de aula invertida.

Esta proposta metodológica de ensino e aprendizagem sugere que o início de um novo assunto não seja efetivado pelo professor em sala de aula, e sim, que o aluno explore as informações a partir de material indicado, tais como textos, simuladores, vídeos e outros, que devem ser lidos, assistidos e experimentados em casa ou outros locais, como vimos anteriormente.

O espaço e tempo da sala de aula tornam- se tempo e espaço para participação ativa e questionadora dos alunos, permitindo que você desenvolva projetos significativos e efetivos. Neste contexto você não precisa necessariamente criar vídeos para introdução do tema, pode realizar uma pesquisa em canais de conteúdo e vídeos na web, porém, pode acontecer de não existir um material disponível na internet para sugerir, desta forma é importante que o professor e alunos conheçam o processo de produção.

No modelo tradicional o professor é a principal fonte de informação, na proposta de sala invertida os professores são flexíveis quanto aos prazos para a aprendizagem dos alunos e nas suas avaliações da aprendizagem dos alunos, durante a aula, é preciso acompanhar continuamente o progresso dos alunos, observando e oferecendo feedback relevante no momento certo.

Se pensarmos bem, vídeo e a coleta de informações são coisas que os alunos podem acessar e fazer perfeitamente sozinhos. Assim, na sala de aula é possível aproveitar o tempo com atividades que valorizem a interação e a mediação do professor em processos em que ele é realmente fundamental. Este novo olhar para a organização das atividades permite um melhor aproveitamento do tempo do professor.

Todas as atividades de pesquisa, coleta de dados, acesso a jogos ou vídeos online e mesmo a leitura do próprio conteúdo do livro didático pode ser feita em casa. Na escola o professor debate, propõe desafios, orienta as dúvidas e potencializa desta forma o processo de aprendizagem dos alunos.

Neste modelo educacional, o caminho das informações que atualmente é da escola para casa, passa a ser de casa para a escola, observe que esta inversão modifica o processo de aprendizagem, onde o aluno aprende de uma forma mais personalizada. Quando ocorre a antecipação dos estudos, o aluno precisa lidar com um novo conteúdo, gerando um processo mais pessoal.

Essa metodologia, permite que você extraia o melhor do tempo da sala de aula, porem prevê uma preparação inicial, uma vez que será necessário repensar o seu modelo de aula, e a forma como encara a transmissão de conteúdo e a forma como explica os conceitos da sua disciplina com a turma. Realize alguns testes e veja como essa mudança ajudará não só você como também os alunos. Esse tipo aula pode ser trabalhado em paralelo as aulas tradicionais, como um complemento, e ajudando na mudança de cultura da sua turma.

NO SUPERMERCADO DOS ANIMAIS - LIVRO

LIVRO DA EDITORA ZAHAR



Entre para fazer compras no supermercado dos animais! Satisfação para todos os gostos! Descontos! Ofertas! Produtos naturais! Qualidade e conveniência para toda a família, de qualquer espécie e tamanho... Os animais sempre fazem a coisa certa quando o assunto é comida. 

Vencedor do Prêmio Andersen 2008 de melhor livro infantil, No supermercado dos animais é um livro alegre e colorido. Mostra que proteger a natureza e comer bem fazem parte de um mesmo projeto de vida.

MÊS DO AUTOCUIDADO

"Cuidando do outro, cuidamos de nós mesmos".


A proposta de trabalho prevê o desenvolvimento de atividades lúdicas e oficinas do conhecimento, durante todo o mês de agosto, buscando promover uma nova consciência e mudança de atitude em relação ao CUIDAR. Para tanto, esse termo é muito abrangente, e pode ser ofertado em diferentes vertentes. Para tanto, sugerimos o tema: Cuidando do outro, cuidamos de nós mesmos. Veja abaixo os eixos-norteadores sugeridos para a proposta:


  • CUIDAR DE SI: saúde e prevenção de doenças, sexualidade, DST/AIDS, alimentação saudável, conflitos internos na adolescência, puberdade, construção do projeto de vida pessoal.
  • CUIDAR DO OUTRO: conservar a amizade, enfrentar o bullying, compreender a realidade da pessoa com deficiência, violência na escola, a diversidade de raças e etnias.
  • CUIDAR DO PLANETA TERRA: sustentabilidade e as diferentes formas de crescer sem prejudicar o meio ambiente.
     


Apresentamos algumas sugestões de ações:
  • Para cuidar de si: As práticas de leitura devem e podem ser exploradas, para isso, os alunos podem fazer um rap, um poema, uma música sobre o bullying. Faça um clube da leitura, onde cada um possa ler um trecho de um livro que fale sobre amizade. Exiba filmes motivadores a respeito de seu futuro profissional.
  • Para cuidar do outro: Tomando como referência a pessoa com deficiência, faça uma dinâmica, onde eles se coloquem no lugar de pessoas sem a visão, por exemplo, ou também, como conseguiriam comer sem as mãos.
     
  • Para cuidar do Planeta Terra: cada aluno pode fazer uma “muda” de planta feita em casa, e solicite aos mesmos, que além da montagem da mesma, eles devem cuidar para que ela cresça, sendo regada e colocada ao sol.


VI JORNADA PEDAGÓGICA DA EDUCAÇÃO INFANTIL

Iremos acompanhar o andamento da VI Jornada Pedagógica da Educação Infantil que será nos dias 20, 21, 22 e 23 de Julho de 2015 tendo o público-alvo todos os profissionais que atuam na Educação Infantil.





Arquivo Completo


UM OLHAR ESPECIAL PARA O APRENDIZADO

Olá leitores do nosso blog,

Iremos abrir um espaço no projeto CENTRO DE ESTUDOS, exclusivo para a educação inclusiva. Bem sabemos, que a educação de crianças e jovens com deficiência, é um desafio a ser vencido em nosso país, que apesar dos nossos esforços, as escolas não possuem recursos e apresentam limitações para atender melhor esses alunos. Contudo, cabe a nós, educadores, saber fazer a diferença na forma como ensinamos e a maneira que guiamos este aluno no universo de ensino-aprendizagem.

Esteja atento as próximas postagens, em breve, você poderá clicar na figura que está fixada na coluna ao lado, apresentando novidades e conteúdo para lhe auxiliar neste trabalho rico e maravilhoso.