CIRANDA DE IDEIAS - PARTE 4 FINAL (FEVEREIRO)

Sugestões para a promoção da leitura

  • Considera-se importante no trabalho para o desenvolvimento das ações de promoção da leitura, a confecção de projetos especiais que possam ir de encontro as necessidades dos alunos! Podem ser feitos mensalmente ou bimestralmente.
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  • Construa um cantinho com livros para jovens sobre romance e drama. Como por exemplo livros de Nicolas Sparks e até mesmo de Machado de Assis.
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  • Faça uma gibiteca com gibis, mangas e revistas para colorir.
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  • Tenha um mural na sala de leitura com recados e avisos.
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  • Utilize caixinhas de sapato decoradas como caixa de livros para as estantes.
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  • Divulgar sempre para os alunos quais são as atividades na sala de leitura.
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  • Todo mês trabalhar um escritor da literatura juvenil (para os alunos adolescentes) e um escritor infanto-juvenil (para os alunos menores).
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  • Faça sempre um diário de bordo (mensal) e vá durante todo o ano construindo um portfólio com registro escrito e fotográfico das atividades na sala de leitura.
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  • Ter um patrono para a sala de leitura. Um escritor que servirá de nome para a sala de leitura.

GÊNEROS TEXTUAIS PARA ALFABETIZAÇÃO

Aproveitando o trabalho utilizando gêneros textuais, vamos sugerir alguns suportes que podem ajudar você na alfabetização. Lembre-se de que a leitura é muito importante para a criança e o adolescente desde sempre.
 
Não deixe de conferir a mais nova Apostila de Diagnóstico na Alfabetização que já está aqui no blog!!!


RECEITA

BILHETE
CONVITE
RÓTULOS
EMBALAGENS
CARTA
TIRINHA
CHARGE
HQ CANTIGA
PROPAGANDA                     
PROVÉRBIOS
CARTAZ
CONTOS AFRICANOS
ANÚNCIO
LENDAS INDÍGENAS
JORNAL
ADIVINHA
REVISTA 
TRAVALÍNGUA
FÁBULA
PARLENDA
IDENTIDADE
LETRA DE MÚSICA
POEMA
NOTÍCIA

CIRANDA DE IDEIAS - PARTE 3 (FEVEREIRO)

Organizando o trabalho no ambiente de leitura
 

1. ATIVIDADES PERMANENTES
  • PURA POESIA (CLUBE DA POESIA) – Leitura de poemas e poesias feitos pelos alunos.
  • HORA DO CONTO – Contação de histórias.
  • VIVA LEITURA (CLUBE DO LEITOR) – Leitura literária de livros.
  • EMPRÉSTIMO DE LIVROS.
  • INFORMÁTICA EDUCATIVA – Se possível o professor da sala de leitura poderá desenvolver atividades de informática, formando monitores de informática utilizando o laboratório de informática da unidade escolar.
2. MOVIMENTANDO A SALA DE LEITURA 
  • Ter na sala de leitura murais, cartazes, imagens de escritores, poemas etc para tornar um ambiente agradável ao leitor e cada mais sugestivo à leitura.
  • Desenvolver trabalhos que envolvam as habilidades de leitura e escrita com os alunos – estimular o aluno a escrever sempre (reconto das histórias, personagem favorito, escrever narrativas baseadas no gênero textual trabalhado, o programa favorito da TV, o personagem que mais gosta, como foram as férias/verão etc).
  • Promover um Sarau Poético para os alunos.
  • Trabalhar em cima do centenário do autor homenageado – pesquisas biográficas, obras escritas, leitura de seus livros/poemas etc.
  • Ter o livro destaque da sala de leitura (mensalmente).
  • Aproveitar datas comemorativas para trabalhar atividades de leitura, escrita e contação de histórias.
  • Desenvolver trabalho voltado para o universo da animação. Conhecer as ações do Anima Mundi para divulgar aos alunos.
  • Criar um blog informativo das ações da sala de leitura e de outros assuntos de interesse literário.
  • Promover um SARAU POÉTICO com os alunos e confeccionar um portfólio com as produções.
  • Concurso de Redação utilizando gênero textual sobre um determinado tema.
  • Utilizar recursos criativos para contar histórias (fantoches, TV de papelão, projetores, caixa decorada com o cenário etc).
  • Realizar uma GINCANA de conhecimentos. Ao invés de fazer perguntas sobre literatura, confeccionar perguntas sobre o que tem acontecido na sala de leitura: qual é o livro destaque do mês? Qual o centenário que estamos comemorando? Quantos anos tem a sala de leitura da nossa escola?
 
3. MARATONA DE HISTÓRIAS
 
A Maratona de Histórias é mais uma ação de promoção da leitura e formação de leitores a partir do desenvolvimento de diferentes práticas leitoras, que mobilizam toda a escola. É realizada em outubro, na Semana Nacional da Leitura, instituída pelo Governo Federal através da Lei n°11.899 de 08/01/09.
 
Reconhecer a importância do livro como objeto cultural e do texto literário para a formação, valorizar as ações promovidas pelas Salas de Leitura, dando visibilidade ao trabalho desenvolvido, assim como compartilhar o seu acervo bibliográfico facilitando o acesso aos títulos de literatura são os principais objetivos da Maratona.
 
Ao realizar a sua maratona de histórias, planeja-a utilizando alguns temas voltados para a leitura. Após, concentre-se em escrever atividades que possam envolver toda a comunidade escolar (pais, alunos e professores) através da leitura do livro. Procure passar aos alunos curiosidades e informações relativas aos temas escolhidos. Exemplo: Centenário de Vinicius de Moraes (Quem foi Vinicius? Onde nasceu? Quais são os seus poemas... etc)
 
 
4. CINECLUBE NA SALA DE LEITURA – Exibição de filmes e animações para os alunos.

ALFABETIZAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL

TODA CRIANÇA DA EDUCAÇÃO INFANTIL IMERSA EM AMBIENTE LETRADO E INICIANDO O SEU PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO.
 

              Aprende-se a ler e escrever, lendo e escrevendo cotidianamente. É na possibilidade de fazê-lo por meio de determinados procedimentos cotidianos, que a criança tem favorecida a compreensão do sistema usado para ler e escrever... A Educação Infantil deve ser, então, desde o primeiro dia, um lugar para a experiência, a necessidade, a importância e a aprendizagem de utilizar a oralidade, a leitura e a escrita. O trabalho com a oralidade, a leitura e a escrita é então entendido como processo, como experiência socialmente construída e explorada em toda a sua complexidade, garantindo às crianças o direito de acesso à cultura humana pelo falar, ler e escrever na instituição de Educação Infantil.
 
TRABALHAR SISTEMATICAMENTE AS RELAÇÕES FONEMA/GRAFEMA  
A PARTIR DO: TEXTO CONTEXTO – TEXTO - PALAVRA
 
 
1. USO EM SALA DE AULA DE:                                                                                           LIVROS, POESIAS, BILHETES, CARTAS, RECEITAS, EMBALAGENS, RÓTULOS ETC.
 
2. AÇÕES QUE PROMOVAM A COMPREENSÃO DO FUNCIONAMENTO DO SISTEMA DE ESCRITA ALFABÉTICO E O DESENVOLVIMENTO DA CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA:
  • O SISTEMA ALFABÉTICO TEM CORRESPONDÊNCIA COM A PAUTA SONORA E NÃO COM PROPRIEDADES DOS OBJETOS;
  • DIREÇÃO DA ESCRITA;
  • SÍMBOLOS CONVENCIONAIS (26 LETRAS)
  • A ORDEM DAS LETRAS NA ESCRITA CORRESPONDE À ORDEM EM QUE SÃO PRONUNCIADOS;
  • TODAS AS SÍLABAS TÊM UMA VOGAL;
3. AÇÕES QUE PROMOVAM APRENDIZAGENS SOBRE DIFERENTES GÊNEROS DISCURSIVOS ORAIS E ESCRITOS QUE CIRCULAM SOCIALMENTE E SUAS CARACTERÍSTICAS
 
  • FINALIDADES
  • CONTEÚDO
  • ESTILO E COMPOSIÇÃO PRÓPRIOS
  • SUPORTES
  • DESTINATÁRIOS
  • ESFERAS DE CIRCULAÇÃO.

CIRANDA DE IDEIAS - PARTE 2 (FEVEREIRO)

1 – Organização geral
 
• Acervo. Se possível, a escolha das obras deve ser feita pelas pessoas que vão se beneficiar delas: procure a opinião dos alunos, pais, professores e funcionários da escola.
 
• Espaço físico. É bom ter um espaço físico específico para a biblioteca / sala de leitura. Mas, se não for possível, busque alternativas: faça exposições no recreio ou leve livros para a sala de aula.
• Conservação. Tem uma importância relativa; perdas são inevitáveis, mas podem ser abrandadas com a conscientização dos alunos.
 
• Bibliotecário / Regente da Sala de Leitura. A presença de um bibliotecário ou regente da sala de leitura é muito importante. Ele vai orientar os frequentadores e contribuir para que eles queiram voltar mais vezes. De preferência deve ser uma pessoa atenta e engajada as práticas de leitura
• Material disponível. O ideal é que o leitor possa encontrar na biblioteca / sala de leitura materiais que atendam seus objetivos, e também "aquilo que o instiga, coisas diferentes, que ele nunca viu, e que possam lhe interessar". Além de um bom acervo de livros de literatura, é interessante que a criança encontre materiais diversificados de leitura – jornais, revistas, cartazes, quadros, obras de arte, Internet, música, filmes, materiais que se relacionem com a cultura popular, etc.
 
• Conquista do leitor. Procure tornar a biblioteca um lugar interessante e atrativo. A disposição dos móveis e dos livros nas estantes influencia muito na escolha do leitor. Os livros devem ficar expostos de maneira que a criança possa ver as capas e alcançá-los. Mas nada disso fará sentido se ele não tiver a liberdade de ler o que quiser. Para se tornar um leitor assíduo, o aluno não deve ser obrigado a ler somente determinadas obras. Um bom caminho, além disso, é o trabalho conjunto de professores, bibliotecários e regentes da sala de leitura para melhorar o desempenho dos alunos em pesquisas escolares e aumentar o envolvimento deles com a biblioteca / sala de leitura. Se o professor serve de exemplo e também é frequentador, é ainda melhor.
 
2 - Familiaridade com a diversidade de suportes textuais
 
É papel da escola proporcionar a seus alunos o contato com os mais diversos suportes textuais que circulam socialmente. Assim, eles serão preparados para lidar com a grande quantidade de informações que caracteriza a sociedade contemporânea, garantindo um direito de qualquer cidadão: o de interpretar as mensagens e bens culturais que o rodeiam, permitindo uma compreensão mais articulada de sua realidade. É importante notar, também, que o acervo deve atender não só aos alunos, mas, preferencialmente, a toda a comunidade escolar, com suas diferentes demandas informacionais. A professora da Universidade de Passo Fundo, Tânia Rösing, exemplifica as várias seções (que ela denomina de ilhas) necessárias para se formar um leitor de acordo com os novos tempos.
 
• Livros de literatura: romances, poesias, crônicas, biografias, ensaios. É importante que a variedade de gêneros de cada ilha seja, também, representada no acervo.
 
• Histórias em quadrinhos: muito populares entre as crianças, as HQs e os mangas são lidos com facilidade e rapidez.
 
• Jornais e revistas: é interessante que a biblioteca possua periódicos antigos para a pesquisa escolar e para a seção de memória, mas é importante também renovar assinaturas, o que possibilita a atualização dos usuários da biblioteca.
 
• Imagens: nessa seção se situam os livros de ilustrações, de arte, as fotografias, os slides, etc.
 
• Dicionários e enciclopédias: tanto impressos em livros quanto compactados em CD-ROM utilizáveis no computador.
 
• Mapoteca: com mapas, atlas, planisférios e globos.
 
• Sonoteca: lugar dos equipamentos de som, CDs, fitas com gravações de músicas, histórias e entrevistas.
 
• Filmoteca: onde ficam os filmes de ficção, documentários, animações e vídeos educativos em DVD.
 
• Teatro: reúne textos teatrais para fazer leituras dramáticas, jogos teatrais simples ou encenações e apresentações preparadas para a turma.
 
• Informática: com computadores conectados à internet, tem se acesso a um número incontável de fontes informacionais, o que pode auxiliar muito a pesquisa, se bem orientada.
 
• Estação memória: agrupa informações sobre a escola e a comunidade escolar registrando as práticas culturais existentes no local.

CIRANDA DE IDEIAS - INTRODUÇÃO


 

 
Olá internautas do blog,
 
Hoje vou contar para vocês mais uma novidade! Se trata do projeto "Ciranda de Ideias".
 
O Projeto "Ciranda de Ideias" é a mais nova ação do BLOG CRIE PROJETOS que será desenvolvida ao longo do ano. Seu objetivo será promover mensalmente um tema para estudos dos professores, que servirá como uma "formação continuada" do blog.
 
Haverá um link para que todos possam acessar à vontade e conhecer mais sobre este novo projeto!
 
Durante todo o mês haverão postagens a todo momento sobre o tema!!! Este mês o nosso tema é:

DINAMIZANDO O TRABALHO NA SALA DE LEITURA.
 
 
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CIRANDA DE IDEIAS - PARTE 1

As atividades desencadeadas nas/a partir das Salas de Leitura, devem ser compreendidas no contexto de uma proposta de trabalho, que se articula com as demais ações promovidas na/pela escola, em consonância com o PPP da escola. Não se trata, portanto, da mera elaboração e desenvolvimento de eventos especiais, que ocorrem de modo isolado e estanque. Nesse sentido, o desenvolvimento de Projetos de Trabalho, constitui-se no principal eixo da metodologia, favorecendo a construção de práticas intertextuais e interdisciplinares.
 
  • Contação de histórias e rodas de leitura;
  • Realização de oficinas para professores e alunos;
  • Orientação de pesquisas escolares;
  • Realização de empréstimos dos acervos disponíveis;
  • Divulgação de informações diversas: programações culturais da cidade, dicas de livros, vídeos, sites, entre outros;
  • Encontros com autores (de livros, vídeos, sites, músicas, peças teatrais etc);
  • Organização de vistas a espaços culturais;
  • Desenvolvimento de estudo e pesquisas voltados para a área de promoção da leitura e formação do leitor, a partir da realidade da própria escola;
  • Desenvolvimento de projetos e parcerias com instituições afins;
  • Organização de clubes de leitura e cineclubes.
 
É importante que haja todo um planejamento de leitura, com o cronograma das atividades que serão realizadas durante o ano letivo ou relatar essas atividades, conforme forem sendo habilitadas no espaço escolar. Os acervos das Salas de Leitura devem ser constituídos por livros de Literatura Brasileira, infantil e juvenil, livros para a formação de professores, revistas, gibis, fitas de vídeo e áudio, CDs, jornais, obras de referência, tais como dicionários e enciclopédias. Também devem ser considerados os materiais específicos que atendem à necessidade de leitores que precisem de adaptações curriculares para realizar suas atividades. Os acervos de todas as escolas devem ser compostos de obras de reconhecida qualidade, assim como devem atender às especificidades e interesses de cada U.E. O professor Regente de S.L é o responsável pela organização, dinamização e mediação na comunidade escolar para a composição desses acervos. O trabalho pedagógico relacionado à leitura, precisa estar compromissado com o prazer e com a sedução. Este processo se inicia a partir da seleção das obras, considerando os recursos de linguagem, a temática, os personagens, entre outros aspectos, de modo a possibilitar a articulação entre o próximo e o distante, no que se refere ao tempo-espaço da narrativa e dos leitores. Outro fator de aproximação entre leitores e textos seria usar a estratégia de mudança do gênero discursivo, que também favorece a descoberta, pelo professor, do autor que há em cada aluno. Assim, os alunos podem produzir um vídeo ou roteiro teatral, a partir de um clássico da literatura brasileira, ou transformar em matéria de jornal um fato ocorrido com um determinado personagem de uma narrativa ficcional. É fundamental que a escola possibilite as trocas entre a literatura e outros textos de circulação social, contribuindo para a formação de leitores críticos, capazes de reconhecer que condições de enunciações diferentes geram textos diferentes e supõem diferentes pactos de leitura.

DIAGNÓSTICO INICIAL NA ALFABETIZAÇÃO


É um período que antecede o início dos trabalhos de alfabetização na classe ou quando se quer detectar casos de analfabetismo em qualquer dos anos iniciais de escolaridade. Trata-se, portanto, de uma diagnose da real situação dos alunos quando o assunto é letramento. Vemos que nossos alunos cada vez mais estão despreparados e em séries “erradas”, pois ainda não possuem capacidade para frequentá-la, desta forma, cabe ao diagnóstico inicial (diagnose) dizer o quanto esses alunos necessitam de atenção, quais serão os conteúdos que deverão ter mais ênfase e auxílio no planejamento do educador. Durante este período, deixa-se de lado o uso do currículo em sala de aula e utiliza-se os mais variados recursos (materiais, visuais, audiovisuais etc) para poder diagnosticar a situação dos alunos e conhecer a sua real necessidade. Dependendo da maneira como os trabalhos evoluem, caberá ao professor decidir quanto tempo irá durar este período, porém, o mesmo não poderá ultrapassar um mês e meio de duração.