O QUE SÃO POEMAS, CANÇÕES, CANTIGAS, ADIVINHAS, TRAVA-LÍNGUAS, PARLENDAS E QUADRINHAS.

As adivinhas, as cantigas de roda, as parlendas, as quadrinhas e os trava-línguas são antigas manifestações da cultura popular, universalmente conhecidas e mantidas vivas através da tradição oral.
 
São textos que pertencem a uma longa tradição de uso da linguagem para cantar, recitar e brincar. A maioria deles é de domínio público, ou seja, não se sabe quem os inventou: foram simplesmente passados de boca a boca, das pessoas mais velhas para as pessoas mais novas.
 
Os poemas servem para divertir, emocionar, fazer pensar. Geralmente têm rimas e apresentam diferentes diagramações. São textos com autoria, isto é, geralmente sabemos quem os fez.
 
Todos nós conhecemos poemas, pois são textos de conhecimento popular. São parecidos com as canções, só que não são musicados. Alguns são feitos especialmente para crianças. Os poemas, assim como as quadrinhas e os trava-línguas, “brincam” com os sons das palavras e com o seu significado.
 
  • As cantigas de roda são textos que servem para brincar e divertir. Com bastante freqüência se encontram associadas a movimentos corporais em brincadeiras infantis.
  • As adivinhas servem para divertir e provocar curiosidade. São textos curtos, geralmente encontrados na forma de perguntas: O que é, o que é? Quem sou eu? Qual é? Como? Qual a diferença?
  • Os trava-línguas brincam com o som, a forma gráfica e o significado das palavras. A sonoridade, a cadência e o ritmo dessas composições encantam adultos e crianças. O grande desafio é recitá-los sem tropeços na pronúncia das palavras.
  • As parlendas são conjuntos de palavras com arrumação rítmica em forma de verso, que podem rimar ou não. Geralmente envolvem alguma brincadeira, jogo, ou movimento corporal.
  • As quadrinhas são estrofes de quatro versos, também chamadas de quartetos. As rimas são simples, assim como as palavras que fazem parte do seu texto.

     
    A presença desses textos na sala de aula favorece a valorização e a apreciação da cultura popular, assim como o estabelecimento de um vínculo prazeroso com a leitura e a escrita. Quando os alunos ainda não lêem e escrevem convencionalmente, atividades de leitura e escrita com esses textos, que pertencem à tradição oral e as crianças conhecem de memória, podem possibilitar avanços nas hipóteses dos alunos a respeito da língua escrita.



     

MARATONA DE HISTÓRIAS - PARTE 1

É um evento voltado exclusivamente para a promoção da literatura infantojuvenil de uma maneira lúdica e atrativa. Neste evento as crianças e jovens são convidados a compartilhar leituras, participar de contação de histórias, conhecer a biografia de escritores, ouvir poesias etc.É realizada em outubro, na Semana Nacional da Leitura, instituída pelo Governo Federal através da Lei n°11.899 de 08/01/09. A maratona é feita da seguinte maneira: durante toda a semana os professores trabalham temas escolhidos e no dia estabelecido, é feita a Culminância do projeto.Algumas sugestões:
 
1. TEMAS:
  • Centenário de Vinicius de Moraes.
  • Literatura Africana e Indígena.
  • O sertão mágico de Guimarães Rosa.

2. ATIVIDADES
  • Abertura – Biografia de Vinicius de Moraes e de Guimarães Rosa
  • Hora da História
  • Vamos Cantar – Música hoje é dia de Maria em homenagem ao Sertão de Guimarães Rosa, Músicas de Vinicius de Moraes (Arca de Noé).
  • Um pouco de prosa – Os alunos fazem a leitura dos poemas de Vinicius de Moraes.
  • Você sabia? – Curiosidades da África (comidas típicas, países do continente, dialetos, glossário de palavras em africano, roupas típicas etc).
  • Cinehistórias - passar filmes ou animações, de acordo com a temática estabelecida. Ex.: Orfeu Negro, Kiriku e a Feiticeira, Hotel Huanda, Mãos Talentosas,

3. OBSERVAÇÕES
  • Fazer uma ambientação agradável para que os alunos se sintam confortáveis (colocar na parede seus trabalhos para que possam ser vistos)
  • Colocar músicas ao fundo para climatizar o ambiente. Exemplos: João e Maria (Chico Buarque e Nara Leão), O caderno (Chico Buarque), A casa (Vinicius de Moraes).
  • Se possível, os professores devem estar vestidos de contos de fadas ou outro tipo de fantasia para contar histórias.

DICAS PARA ALFABETIZAÇÃO

1. PARA AS AULAS – MASSINHA DE MODELAR:
Ingredientes

-4 colheres de sopa de farinha de trigo
-3 colheres de sopa de água
-1 colher de sopa de sal 
-1 colher de sopa de vinagre 
-1 colher de sopa de tinta guache (cor preferida) 

Modo de fazer: Misture todos os ingredientes numa bacia. Depois, amasse com as mãos até a massa ficar bem lisinha. Agora, é só se divertir!

2. PARA AS AULAS – QUADRINHAS PARA ALFABETIZAÇÃO 
“Antes de P e B M só se pode escrever”. 

“Antes do E não posso, uma Cedilha usar, Só vai cedilha, antes meu bem, de “O” de “U” de “A”, Se aparecer o I ó meu bem, cedilha não vai ficar, Só vai cedilha, antes meu bem, de “O” de “U” de “A”.

3. PARA AS AULAS – USO DO DICIONÁRIO
Incentivar os alunos ao uso do dicionário. É um auxiliar efetivo, principalmente, nas produções escritas. Ao utilizar o dicionário, o aluno deve observar:

• as palavras ordenadas em ordem alfabética;
• os verbos no infinitivo; 
• os nomes no singular;
• os adjetivos no grau normal, com o advérbio correspondente;
• a palavra e seus significados diversos, além de exemplos de determinadas particularidades relativas a esses significados.

ATENÇÃO: Mostrar aos alunos que uma palavra pode ter vários sentidos e que a escolha do sinônimo apropriado depende do contexto. Cada grupo de alunos deve ter, no mínimo, um dicionário disponível, para manuseio. Que tal pedir a cada grupo que procure, no dicionário, exemplos dos aspectos sinalizados acima?

4. PARA OS ALUNOS – CONSCIÊNCIA AMBIENTAL 
Cada aluno deve ter em sua mesa um potinho de manteiga (vazio e limpo) ou a metade de uma garrafa pet (parte da metade para baixo/decorada com tecido), que será utilizado para colocar lixo (ponta de lápis e pedaços de papel).

MATERIAIS PARA O AMBIENTE DE ALFABETIZAÇÃO



1. Reconhecimento do sistema de escrita.
ALFABETO ILUSTRADO – letra cursiva/bastão+ maiúscula/minúscula.
ALFABETO MÓVEL – cartela ou letras soltas.
FAMÍLIAS SILÁBICAS – letra cursiva/bastão+ maiúscula/minúscula.
SÍLABAS MÓVEIS – cartela ou sílabas soltas.
PALAVRAS-CHAVE (Cartaz).  

2. Leitura e campo lúdico.
CANTINHO DA LEITURA – livros de literatura infantil variados.
BRINQUEDOTECA – brinquedos (simples) dos mais variados: bonecos de pano, carrinhos, recicláveis feito pelos alunos, bonecos(as).
TEATRINHO – fantoches feitos de feltro, caixas de leite/suco, luva, frutas etc.
CANTINHO DA CIÊNCIA – vasinhos de planta e sementes, cultivo de mudas em garrafas pet.  


3. Função social da escrita.
MERCADINHO – embalagens vazias das mais variadas.
MURAL DA ESCRITA - Utilizar uma grade (aramado) onde possam ser afixados: convites, receitas, embalagens variadas, rótulos variados, panfletos, imãs etc.

4. Alfabetização matemática.

MATERIAL DOURADO.
CARTAZ COM NUMERAÇÃO DECIMAL.
TABUADA.
QUATRO OPERAÇÕES – adição, subtração, divisão e multiplicação.
BLOCOS LÓGICOS.
FORMAS GEOMÉTRICAS (feitas em papel).


5. Rotina, organização do tempo e localização espacial.
CARTAZ COM AGENDA DO DIA.
DIAS DA SEMANA.
MESES DO ANO.
ESTAÇÕES DO ANO.
PONTOS CARDEAIS.
REGRAS E COMBINADOS.
RELÓGIO – feito de cartolina e original.
JANELA DO TEMPO – previsão do tempo para a semana.
CRACHÁS – com nome dos alunos e turma.
LISTA DE ALUNOS DA TURMA.
PERFIL PESSOAL – ficha com nome, idade, data de nascimento, nome dos pais e autorretrato.
CALENDÁRIO COMUM. 

6. Contação de histórias.
BAÚ DE HISTÓRIAS (Feito de papelão revestido com TNT ou decorado em EVA)a cada história contada tirar do baú fantoches para dramatizar os personagens (deixar as crianças após a contação tocá-los).
FLANELÓGRAFO (Feito de papelão revestido com feltro).

ATIVIDADES SOBRE ENERGIA - TURMA DA MÔNICA

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LITERATURA INFANTOJUVENIL NA SALA DE AULA

A concepção de literatura infantil nos tempos modernos difere muito da concepção antiga. O próprio objeto livro sofreu transformações ao longo do tempo. No passado, os livros infantis possuíam uma intenção pedagógica, usados como pretexto para ensinar e disseminar valores como: nacionalismo, intelectualismo, moralismo e religiosidade.

 
 
Hoje, o conceito que temos de literatura é totalmente diverso. Nelly Novaes Coelho, em Literatura Infantil: Teoria, Análise, Didática, diz: “A literatura Infantil é, antes de tudo, literatura, ou melhor, é arte: fenômeno de criatividade que representa o mundo, o homem, a vida, através da palavra. Funde os sonhos e a vida prática, o imaginário e o real, os ideais e sua possível/impossível realização...”
 
Então, se pudermos enumerar algumas maneiras de se trabalhar a literatura no espaço escolar, na sala de aula, de maneira lúdica, teremos:
 
1ª) Não dar ao livro infantil e juvenil a função didático-moralizante. Definitivamente, a função da Literatura não é a convergência e sim a divergência. Como bem diz Franz Kafka: “Lemos para fazer perguntas.” O texto literário, sendo destinado à criança ou não, contém uma pluralidade de interpretações, em que cada leitor também é um autor, dialogando e participando da obra.
 

2ª) Explorar a parte tátil do livro. O livro é um objeto e o conhecimento infantil de maneira básica se processa pelo contato direto da criança com o objeto. Principalmente em crianças menores, em que o cérebro ainda não alcançou toda a capacidade na decodificação da linguagem escrita. Sendo de natureza abstrata e simbólica, a criança precisa ter contato, ver ilustrações, desenhos, sentir o livro. Então, nada de proibir o contato dos pequenos leitores por medo de sujar, rasgar ou amassar.
 
 

3ª) Crianças são imaginativas por natureza. Aproveitar essa capacidade é de fundamental importância nesse processo. Transpor a leitura para a dimensão espacial, deixando a criatividade livre para atuar, sugerindo que os leitores desenhem sobre a parte do livro que mais gostaram, construam dobraduras, personagens com sucatas, cenários, e que suas criações possam ser expostas num espaço criado pela escola para esse fim.
 
 

4ª) Montar peças teatrais ou até mesmo pequenos filmes com as histórias, fazendo com que os leitores percebam que o texto escrito pode assumir diferentes roupagens dependendo da adequação nas diversas expressões artísticas.
 
 

5ª) Oferecer livros de qualidade, sem estereótipos, preconceitos e artificialismos, que estejam comprometidos com a arte e o imaginário do leitor.

PROJETO DE VIDA - 3º BIMESTRE

EIXO 3º BIMESTRE: ESTOU CRESCENDO. 
-Sensibilização dos alunos as diferentes profissões e suas respectivas áreas de atuação na sociedade. 
-Demonstrar a importância de pensar e refletir em si mesmo, ao construir o seu próprio projeto de vida. 


TEMAS NORTEADORES 
Responsabilidade, Minha sustentação, Conviver com regras. 

Quais são as atuais responsabilidades dos alunos atualmente? O que os motiva (sustenta) diante de dificuldades e problemas? Qual a importância de conviver com regras e quais as consequências de não respeitá-las? 

ROTEIRO DE ATIVIDADES 
-Programa “Escolher dá Trabalho”. Produção MultiRio. 
-Música: “O que você faria”. Lenine. 
-Reflexão: “Viva intensamente cada instante. Logo ele se vai. E, seja dor ou riqueza, não voltará outra vez em idêntico disfarce.” Gwendolyn Brooks. 

O que os alunos têm a dizer sobre isso? Como eles podem escrever sobre essa frase, de maneira que a mesma, se aplique em sua realidade atual? 

-Rap da Vida – Escrever junto com os alunos um rap que será cantando por todos da turma. Utilizando palavras relacionadas a projeto de vida: vida, projeto, sonho, fé, acreditar, futuro etc. 
-Minhas memórias – Os alunos devem escrever num caderno específico, as suas impressões sobre o terceiro bimestre. Quais foram os seus medos, como as aulas de projeto de vida mudaram a sua maneira de pensar sobre o seu futuro, O que mudou em seu convívio social (colegas, amigos e família). 

ATIVIDADE SOCIALIZADORA: 

Rádio Imaginária – Faça com os alunos um programa de rádio imaginário. Defina esses quatro pontos: 

-Quem serão os “âncoras” (apresentadores do programa). 
-Os alunos devem escolher o nome do programa. 
-Quais serão os “quadros” do programa. 
-Quem serão os demais locutores do programa, responsáveis pelos “quadros” imaginários. 

Transmitindo o programa: -Oriente aos alunos que antes de tudo, eles devem se comportar como verdadeiros radialistas. Alterando a maneira de falar, falando um pouco rápido as palavras, cumprimentando o público (-Bom dia amigos da escola......, -Boa tarde galera ligada no rádio...., Fala aí galeras da escola etc). 

-Faça a transmissão imaginária formando um círculo com todos no centro da sala. O âncora começa o programa e em seguida, vai chamando os quadros e dizendo os nomes dos locutores (-Vamos então galera a leitura do HORÓSCOPO DO DIA...., -Vem chegando aí a Bia com a FOFOCA DA SEMANA..., -E eu chamo o meu amigo Alberto que vem dizendo as NOTÍCIAS DO ESPORTE... etc). Cada locutor então ao ser chamado, vai participando do jornal apresentando o seu “quadro”. DESENVOLVIDO PELO BLOG CRIE PROJETOS – www.crieprojetos.blogspot.com