A ORTOGRAFIA NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO


A leitura e a escrita têm grande importância na prática social e cultural. Por isso, o professor na fase de alfabetização deve auxiliar os alunos nos conflitos ortográficos para que eles não precisem enfrentar, mais tarde, dificuldades no uso da ortografia. Nesse processo de apropriação, é comum encontrar uma sucessão de erros, como por exemplo:
 
caxoro / caza / prasa / palhaso
 
Para ajudar os alunos a superarem esses desvios, você, professor, precisa contextualizar o ensino da ortografia. Um bom começo é nunca perder a oportunidade de atuar como um mediador sempre instigando o aluno a pensar sobre formas e hipóteses para suas dúvidas. Para que seus alunos compreendam as dificuldade, é preciso ensinar através de estratégias didático-pedagógicas. Uma dessas estratégias didático-pedagógicas é, antes de realizar qualquer intervenção, identificar o porquê do erro cometido. É importante:
 
  • Analisar se o aluno tem consciência de que errou.
  • Tentar entender por que o aluno escreveu daquela forma. Qual foi a sua lógica no processo de escrita? Pode ser, inclusive, que o aluno expresse sua dúvida no momento da escrita. Dessa forma, ele já demonstra ter consciência de que existem formas diferentes na representação da palavra. Por isso, incentive o aluno a explicitar suas dúvidas.
  • Realizar intervenções produtivas que expliquem o porquê do erro.
  •  
Para facilitar a compreensão dessas dificuldade, é preciso que os alunos vivenciem diversas oportunidades de escrita de textos, de leitura e produção de textos coletivos para que os alunos sejam capazes de reconhecer a ortografia aos poucos. Não se esqueça, professor, de que o processo de intervenção não deve inibir o aluno em sua produção.

Uma das estratégias didáticas pedagógicas é ensinar o aluno a ser revisor do seu próprio texto. Para isso, você, professor, poderá propor para a sala uma atividade coletiva. Dessa forma você deixa de assumir um papel de “corretor” e passa a interagir com o grupo de modo colaborativo. Isso permite que a criança entenda a importância da escrita e passe a prestar mais atenção, pois seu texto precisa ser compreendido por outras pessoas.

Para isso, incentive seus alunos a realizar produções textuais significativas e que possam ser úteis para um todo. Assim, se empenharão em escrever textos claros e sem erros para todos os leitores. Quando você propõe atividades significativas e mostra a importância delas, os alunos levam a sério o objetivo e mudam sua postura no processo de ensino-aprendizagem. Por exemplo, você poderá desenvolver uma proposta didática no qual os alunos escrevam as regras de participação, exponham suas opiniões e pensamentos. Outra proposta interessante seria elaborar um jornal para a escola. Para isso, comece estimulando os alunos a criar um nome para o jornal. Depois disso, poderão se organizar em grupos e cada grupo ficará responsável por uma seção do jornal. É preciso definir inicialmente o objetivo de cada seção, o que pretendem comunicar e informar aos leitores do jornal. Faça pesquisas sobre as principais informações importantes para aquele mês, por exemplo, mês de plantões de dúvidas, participação na feira cultural, novos livros na biblioteca, novas atividades esportivas nas aulas de Ed. Física etc. Sempre que necessário auxilie os alunos no momento da escrita e faça as revisões de forma coletiva.

DIÁLOGOS COM A GESTÃO ESCOLAR - PARTE 1


O contexto escolar e o conceito de currículo

Conforme Moreira e Silva (1997, p. 28), “o currículo é um terreno de produção e de política cultural, no qual os materiais existentes funcionam como matéria prima de criação e recriação e, sobretudo, de contestação e transgressão”. O currículo escolar tem ação direta ou indireta na formação e desenvolvimento do aluno. Assim, é fácil perceber que a ideologia, cultura e poder nele configurados são determinantes no resultado educacional que se produzirá.

É viável destacar que o currículo constitui o elemento central do projeto pedagógico, ele viabiliza o processo de ensino aprendizagem. Contribuindo com esta análise Sacristán (1999, p. 61) afirma que

"O currículo é a ligação entre a cultura e a sociedade exterior à escola e à educação; entre o conhecimento e cultura herdados e a a aprendizagem dos alunos; entre a teoria (ideias, suposições e aspirações) e a prática possível, dadas determinadas condições".

O Currículo Formal refere-se ao currículo estabelecido pelos sistemas de ensino, é expresso em diretrizes curriculares, objetivos e conteúdos das áreas ou disciplina de estudo. Este é o que traz prescrita institucionalmente os conjuntos de diretrizes como os Parâmetros Curriculares Nacionais.

O Currículo Real é o currículo que acontece dentro da sala de aula com professores e alunos a cada dia em decorrência de um projeto pedagógico e dos planos de ensino. O Currículo Real é o currículo que acontece dentro da sala de aula com professores e alunos a cada dia em decorrência de um projeto pedagógico e dos planos de ensino.
 
O Currículo Oculto é o termo usado para denominar as influências que afetam a aprendizagem dos alunos e o trabalho dos professores. O currículo oculto representa tudo o que os alunos aprendem diariamente em meio às várias práticas, atitudes, compor tamentos, gestos, percepções, que vigoram no meio social e escolar. O currículo está oculto por que ele não aparece no planejamento do professor (MOREIRA; SILVA,1997).
 
Assim, o currículo não é um elemento neutro de transmissão do conhecimento social. Ele está imbricado em relações de poder e é expressão do equilíbrio de interesses e forças que atuam no sistema educativo em um dado momento, tendo em seu conteúdo e formas, a opção historicamente configurada de um determinado meio cultural, social, político e econômico.

IDEIAS E CAMINHOS


 
EM BREVE...

UM PASSO PARA A ETERNIDADE

Estive assistindo a este episódio do Conexão Repórter e, achei interesante compartilhar com todos. A única coisa que me deixou triste, foi ver que este exemplo de mãe, já estava conformada que iria falecer. Sabia, que a qualquer momento, a doença iria levá-la. Mesmo assim, com um sorriso no rosto, sempre contente, aproveitou até o seu último segundo.





 

O TRABALHO COM LENDAS AFRICANAS - PARTE 1

Lendas são narrativas fantasiosas transmitidas pela tradição oral através dos tempos. Na maioria das vezes, surgem a partir de fatos verdadeiros que procuram explicar fenômenos não entendidos pelo homem. Ou seja, explicar pela imaginação, de forma misteriosa, aquilo que não se consegue pela razão. As personagens das lendas nem sempre são seres humanos, existem elementos da flora e da fauna, seres mágicos, monstros, pessoas e seres fantásticos. A característica da lenda é ser oral. Não se conhece autor dessas narrativas: é cultura popular, daí a razão por que há tantas versões numa mesma história contada em regiões diferentes. No Brasil, de norte a sul, há uma fertilidade de lendas, cada qual com sua tônica regional.
 
  • Explicação sobre a história que conhecerão a seguir e uma lenda (indígena ou africana) e que as lendas são histórias que explicam fenômenos da natureza de forma criativa que nos mostram uma visão muito peculiar da cultura de determinado povo;
  • Conversação sobre o tema, perguntando aos estudantes que tipo de lendas eles conhecem em nossa sociedade ou em outras.
  • Investigação sobre o modo de vida desses povos (ao conversar com os alunos sobre as diferenças culturais, você desperta a percepção da alteridade, o reconhecimento da identidade do outro);
  • Apresentação, através de leitura, da lenda (destaque as referências aos elementos da natureza);
  • Realização do reconto da narração (individualmente, em grupo);
  • Realização em grupo de uma atividade artística para representar a narração;
  • Produção de desenhos que representem a lenda;
  • Organização de uma exposição;
  • Execução de reescrita coletiva (o professor é o escriba) à proporção que os alunos estiverem fazendo o reconto;
  • Realização de reescrita em dupla;
  • Revisão da reescrita pelo professor;
  • Proposição de alternância de papéis (em dupla um aluno escreve enquanto o outro dita);
  • Revisão da reescrita pelos alunos;
  • Execução de reescrita individual.

FELIZ DIA DO PROFESSOR

"A mente que se abre a uma nova idéia jamais voltará ao seu tamanho original" Albert Einstein
 


AO MESTRE COM CARINHO



"Quem é este teimoso
otimista que confia no aluno,
que acredita no amanhã,
que espera sempre pelo sonho?
 
Quem é este estranho personagem?
Se ignorar a resposta,
busque-a no espelho,
prezado professor..."
 
Celso Antunes
 
 

CASTELO RÁ TIM BUM - A EXPOSIÇÃO

 
 
 
Castelo Rá-Tim-Bum – A exposição é um verdadeiro tributo ao saudoso programa da TV Cultura, tido como uma das melhores criações audiovisuais da história da televisão brasileira. O passeio, agora oferecido ao público carioca de forma gratuita pelo CCBB, foi concebido pelo Museu da Imagem e do Som (MIS) de São Paulo, com apoio da TV Cultura/Fundação Padre Anchieta. Na capital paulista, reuniu cerca de 400 mil visitantes.
 
Entrando no castelo os visitantes têm a oportunidade de conferir mais de 21 setores, incluindo 12 cenários recriados de forma fiel ao programa como a Biblioteca, Laboratório de Tíbio e Perônio, Sala de Música e da Lareira, Cozinha, Quarto da Morgana, Ninho dos Passarinhos e Lustre do Castelo. Nestas salas, os visitantes veem de perto peças do acervo da TV Cultura, recuperadas e restauradas especialmente para a exposição, como objetos de cena, maquetes, croquis e figurinos, além de bonecos originais dos personagens Gato Pintado, monstro Mau e réplicas da cobra Celeste e botas Tap e Flap.
 

Confira você também:
 
Local:
Centro Cultural Banco do Brasil
Rua Primeiro de Março - Centro - Rio de Janeiro
CEP: 20010-000 / Rio de Janeiro (RJ)(21) 3808-2020

Funcionamento:
De quarta a segunda, das 9h às 21h.

Período da Exposição
De 12/10 à 11/01

MENSAGEM DA CRIANÇA



Dizes que sou o futuro.
Não me desampares o presente.
Dizes que sou a esperança da paz.
Não me induzas à guerra.
Dizes que sou a promessa do bem.
Não me confies ao mal.
Dizes que sou a luz dos teus olhos.
Não me abandones às trevas.
Não espero somente o teu pão.
Dá-me luz e entendimento.
Não desejo tão só a festa de teu carinho.
Suplico-te amor com que me eduques.
Não te rogo apenas brinquedos.
Peço-te bons exemplos e boas palavras.
Não sou simples ornamento de teu caminho.
Sou alguém que bate à porta em nome de Deus.
Ensina-me o trabalho e a humildade, o devotamento e o perdão.
Compadece-te de mim e orienta-me para o que seja bom e justo...
Ajuda-me hoje para que amanhã eu não te faça chorar.

ABRAÇO COMPLETO À INFÂNCIA

Dia 12 comemoramos o dia das crianças! Uma data especial para lembrar de como éramos felizes e não sabíamos.

 
RECORDO AINDA
Mário Quintana

 Recordo ainda... e nada mais me importa...
Aqueles dias de uma luz tão mansa
Que me deixavam, sempre, de lembrança,
Algum brinquedo novo à minha porta...

Mas veio um vento de Desesperança
Soprando cinzas pela noite morta!
E eu pendurei na galharia torta
Todos os meus brinquedos de criança...

Estrada afora após segui... Mas, aí,
Embora idade e senso eu aparente
Não vos iludais o velho que aqui vai:

Eu quero os meus brinquedos novamente!
Sou um pobre menino... acreditai!...
Que envelheceu, um dia, de repente!...
 

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Ivaz Cruz - O artista da infância
 
 

PRÊMIO TOP BLOG

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VEM CHEGANDO A MARATONA DE HISTÓRIAS - 2015

Desde 2009, a Maratona é realizada na Semana Nacional da Leitura, instituída pelo Governo Federal através da Lei n°11.899 de 08/01/09 (em anexo), sendo sempre em torno do dia 12 de outubro, quando se comemora o Dia Nacional da Leitura.
 

Os principais objetivos da Maratona de Histórias são:
  • Reconhecer a importância do livro como objeto cultural, da leitura como prática social e do texto literário como ingrediente fundamental para a formação geral de crianças, jovens e adultos;
  • Valorizar as ações promovidas pelas/nas Salas de Leitura, dando visibilidade ao trabalho desenvolvido;
  • Divulgar o acervo existente em cada unidade, facilitando o acesso dos leitores aos títulos de literatura, nos diferentes suportes disponíveis.

Podem ser feitas como atividades:
  • Rodas de leitura; rodas de conversas literárias; tertúlias literárias; contação de histórias; troca-troca de livros; encontros com autores; exposições de textos produzidos por alunos, pais, professores, bibliotecários e funcionários; saraus lítero-musicais; gincanas literárias; panfletagem poética, dentre outras possibilidades.
 

Todas as atividades devem ser planejadas de acordo com a realidade de cada contexto, considerando seus limites e possibilidades, envolvendo toda a comunidade escolar. O mais importante na Maratona é envolver o maior número de pessoas! Disseminar a leitura precisa ser uma oportunidade única para formar leitores de diferentes gêneros.
 
#BoaLeitura