O PROCESSO DO BRINCAR NA DIVERSIDADE

 
Brincar é mais do que um simples momento de diversão, é uma filosofia de vida. É o momento de deixar de lado as diferenças e formalidades, exercitar a criatividade e deixar as coisas fluírem. Não é a toa, que o direito à liberdade de brincar e divertir -se estão previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente, que, além da liberdade, também ressalta a importância do respeito e dignidade no processo de desenvolvimento de cada pessoa. É a maneira lúdica de relacionar-se com o mundo e com os outros que permite às pessoas aprender e ensinar as diversas formas de enxergar o mundo. O brincar não tem idade, não tem fronteiras e nem espaço para preconceito e discriminação. Os brinquedos e as brincadeiras devem ser universais, inclusivos e sempre permitir a participação de quem quiser brincar ou quiser ajudar na brincadeira. Não existe receita para que uma brincadeira seja inclusiva, para que se enquadre em todas as situações. No entanto, algumas premissas são básicas para garantir a diversão de todos. As principais são:
 
• Respeitar o tempo de cada um;
• Respeitar o conhecimento de cada pessoa;
• Combinar com os participantes a melhor forma de tornar a brincadeira inclusiva;
• E, por fim, tentar proporcionar a mesma oportunidade de experiência para todos os participantes.
 
Lidar com pessoas com deficiência, crianças ou adultas, ainda r epresenta um enorme desafio para grande parte das pessoas. Isso ocorre por motivos como: o receio de não saberem como agir, o desconhecimento de como tornar as atividades acessíveis, ou ainda pela falta de vontade de buscar soluções que trarão benefícios para todos.
 
O conceito de deficiência já passou por diversas definições para manter-se de acordo com a forma de pensar mais atual da sociedade. É um conceito em plena evolução e que, hoje, tem como principal documento a Convenção dos Direitos das Pessoas com Deficiência da ONU, homologada pela Assembleia das Nações Unidas em 2006, que define pessoas com deficiência como: “pessoas que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdades de condições com as demais pessoas.”
 
Esse documento representa enorme conquista para o segmento e inovou por trazer e estimular o protagonismo, a autodeterminação e a participação das pessoas com deficiência. O foco é a participação social. No entanto, mesmo diante dos avanços, ainda há muito o que fazer. A grande transformação só será realmente possível com as pequenas ações de cada pessoa. O processo inclusivo começa no berço, no convívio diário, nas rotinas do dia a dia e nas brincadeiras. Os ambientes acessíveis, por exemplo, tornam a brincadeira mais abrangente, pois, ao garantirem acesso, participação e entendimento, por meio da acessibilidade, as brincadeiras passam a ser para todos.
 
A organização das atividades deve apontar maneiras para possibilitar esse acesso a todas às pessoas, respeitando as necessidades de cada um, ao invés de apenas questionar se seria possível às pessoas com comprometimento físico, sensorial ou cognitivo participar. Com uma simples mudança de atitude, sem segregação, é possível garantir diversão para pessoas com e sem deficiência.
 
E, com certeza, a experiência é transformadora. Com pequenas mudanças é possível perceber que não aproveitar experiências e não respeitar os desejos de pessoas com deficiência auditiva, visual, intelectual, física, múltipla, surdocegueira, autismo, transtorno mental, entre outras, representa um enorme desperdício da oportunidade de expandir horizontes e aprender com a diversidade.
 
A partir da incorporação de valores de acessibilidade, inclusão e respeito à diversidade e do estabelecimento de premissas como equidade e autodeterminação, o desenvolvimento de propostas inclusivas aos poucos se torna automático e natural. Por fim, vale destacar neste processo de transformação de cultura que com bom senso, flexibilidade e boa vontade, qualquer brincadeira pode ser inclusiva. Além disso, como em todos os momentos da vida, o respeito à diversidade deve ser condição básica de toda brincadeira.

NINA SIMONE (MISS SIMONE)

Ela cantava e encantava seu público. Viveu uma vida de fortes emoções. Uma mulher extraordinária.



CAROLINA MARIA DE JESUS

Uma escritora decidida a mudar a realidade que vivia.
 

Carolina Maria de Jesus (Sacramento MG ca.1914 - São Paulo SP 1977). Autora de diários e romance e também poeta. De família pobre, composta por mais sete irmãos, trabalha desde a infância. Sua escolaridade se resume aos dois anos que frequenta o Colégio Allan Kardec, provavelmente em 1923 e 1924. Neste ano, muda-se com a família para uma fazenda em Lageado, Minas Gerais, onde trabalham como lavradores. Retorna a Sacramento, em 1927, e, por causa das dificuldades econômicas, migra para Franca, São Paulo, em 1930, passando o primeiro ano na fazenda Santa Cruz e, depois, na cidade, onde trabalha como ajudante na Santa Casa de Franca, auxiliar de cozinha e doméstica. Com a morte da mãe em 1937, vai para São Paulo em busca de melhores condições de vida. De 1948 a 1961, reside na favela Canindé, sobrevivendo como catadora de papel e ferro velho.

Em 1958, o jornalista Audálio Dantas, numa reportagem sobre a inauguração de um playground no Canindé, conhece Carolina e se interessa pelos seus 35 cadernos de anotações em forma de diário, e publica um artigo na Folha da Noite. Em 1959, trabalhando na revista O Cruzeiro, o jornalista divulga trechos dos relatos escritos pela autora e, posteriormente, empenha-se na publicação que reúne esses relatos, Quarto de Despejo: Diário de uma Favelada, lançado em 1960, com notável sucesso editorial. Carolina muda-se para uma casa que consegue comprar no bairro de Santana e mantém o diário com registros do que lhe acontece ali, depois editados em Casa de Alvenaria: Diário de uma Ex-favelada, em 1961. Em 1963, publica Pedaços da Fome, seu único romance, que tem pouca repercussão. Em função dos contínuos desentendimentos com seus editores, bem como das dificuldades enfrentadas para manter-se em evidência e adaptar-se à vida no bairro de classe média, muda-se para um sítio no bairro de Parelheiros, São Paulo, em 1969, onde é praticamente esquecida pelo mercado editorial, apesar de algumas tentativas de voltar à cena literária.
 
Após sua morte, são editadas obras escritas entre 1963 a 1977, das quais a mais significativa é Diário de Bitita, com suas memórias de infância e juventude, inicialmente lançado na França.
 
Fonte:

LANÇAMENTOS NOVEMBRO/2015 - EDITORA DRACO

Vamos conhecer essas duas e incríveis histórias de tirar o fôlego que a Editora Draco está lançando no mês de Novembro. Acesse o site: www.editoradraco.com.br
 
 
 
 
Enquanto perambula pelas tediosas planícies do fim do mundo, a jovem barda Rita busca inspiração para compor a balada épica definitiva. E seus desejos são atendidos na forma de quatro misteriosos guerreiros que caem do céu com uma missão: encontrar a misteriosa Argos, passar pelo seu temível guardião e recuperar o único artefato que pode salvar a vida do Rei! Argos – um fim do mundo muito louco é uma história criada pela dupla Leo Martinelli e Raphael Salimena (Bela Lugosi is Dead e St. Bastard), com uma arte ricamente colorida e imaginativa. Mais do que uma divertida busca que lembra as aventuras de RPG e videogames, essa é uma jornada que desbrava um lindo futuro distópico rodeada por ecos do passado. Venha buscar tesouros tão malucos que farão sua cabeça explodir!
 
 
Valkíria é uma guerreira que vive em uma terra onde a brutalidade é a única certeza no dia a dia de humanos e criaturas que a habitam. Junto ao seu fiel companheiro Rama, ela vai encarar diversos desafios, como encontrar a famosa fonte da juventude, enfrentar uma horda de zumbis famintos e destruir os planos de um grupo de terríveis mercadores de escravas. Este é o primeiro álbum que reúne histórias da saga dessa lendária aventureira. Criada por Alex Mir e Alex Genaro, Valkíria é uma jungle girl que homenageia personagens que inspiraram gerações de leitores de quadrinhos. Tendo surgido em diversas publicações independentes, incluindo uma história na antologia Imaginários em Quadrinhos v. 1, é agora uma webcomic periódica no site Petisco. Em Valkíria – A Fonte de Juventude, siga a trilha dessa linda garota e desvende os mistérios e perigos dessa terra selvagem!

UM OLHAR PARA A INOVAÇÃO - PARTE II: A LOUSA DIGITAL


A lousa digital vem ganhando espaço nas escolas. Como toda tecnologia, a tendência é ter o seu uso ampliado com o tempo. As instituições de ensino vêm aprendendo com a abrangência e rapidez do acesso à informação e produção do conhecimento. Ao conhecer melhor os meios e as tecnologias utilizadas pelos alunos, torna-se mais fácil orientá-los quanto a sua utilização, para que possam se beneficiar dos recursos oferecidos. Importante, também, antecipar e entender como funciona e, assim, fazer da sua aula uma experiência muito mais rica e envolvente.
 
Para isso, é importante estar sempre se atualizando e revendo seus procedimentos didáticos. Hoje, com diferentes fontes de informação e linguagem facilmente acessíveis aos jovens, é preciso saber se colocar não como o detentor do saber, mas como um parceiro, um pedagogo, que orienta o aluno diante das múltiplas possibilidades e formas de se alcançar o conhecimento e de se relacionar com ele.
 
Apesar de ser uma potente ferramenta didática audiovisual, a lousa pode servir como um simples quadro-negro, quando se quer apenas escrever. Mas é difícil usá-la apenas com este objetivo, diante de tantas possibilidades. É possível iniciar um aplicativo com um toque, projetar vídeos, áudio e imagens, além de outros recursos peculiares a cada modelo. Certo é que a tecnologia auxilia na criação de novas metodologias de ensino e pode ser uma grande aliada para garantir a atenção dos alunos dentro da sala de aula.
 
A interatividade que a lousa proporciona faz diferença, para professores e alunos. Com uma aula mais dinâmica fica fácil reter a atenção da turma. Melhor ainda quando os próprios estudantes vão até o painel e participam de forma ativa das atividades. Para isso, pode-se aproveitar a enorme quantidade de informações disponíveis na internet ou em um computador próprio direto para a tela. Com esses recursos, o professor pode trabalhar suas aulas de forma que o aluno seja protagonista do seu conhecimento e, ao final, produza materiais decorrentes de sua aprendizagem.
 
Nada do que é feito na lousa digital se perde, pois o professor pode salvar a aula etapa por etapa, a cada contribuição sua ou dos alunos, e ainda compartilhá-la com eles por e-mail. Pode, também, preparar apresentações em programas comuns de computador, como PowerPoint, por exemplo, e complementar com links de sites. Durante a aula, é possível, enquanto apresenta o conteúdo programado, navegar na internet. Percebe-se que, dependendo da disciplina e com um pouco de criatividade, é possível dinamizar – e porque não, revolucionar – o formato de uma aula.

PAIXÃO DE LER 2015 - VIVA A CARIOQUICE

 
 

A Paixão de Ler é o projeto mais duradouro da SMC-RJ e tem conquistado muitas adesões. Este ano abordará a temática VIVA A CARIOQUICE! cuja proposta pretende homenagear a cidade, seus escritores e poetas , nascidos ou adotados. Cinco linhas de trabalho foram traçadas:

-Rio 450 anos,
-Narrativas da cidade,
-Saraus e sua poética maravilhosa,
-A mulher: musa e escritora
-O samba e seu enredo.
 
A literatura carioca é plural e se entrelaça com a história do país. O Rio de Janeiro é uma cidade que inspirou e inspira escritores e poetas. Muitas vezes foi ou é mais que cenário para essas narrativas, assumindo o papel de personagem e, em outras, o próprio narrador.
 

PERÍODO:
06 à 12 de Novembro
 
LOCAL:
Em toda a cidade do Rio de Janeiro